CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL
Cursistas:
Ana
Maria Maracci dos Santos
Célia
Míriam Cardoso Dalpasquale
Sueli
de Godoi
Valderi
Miorelli Dissegna
“Simples pode ser mais difícil que complexo.
Você tem que trabalhar muito para chegar a um pensamento claro e fazer o
simples.”
Steve
Jobs.
1. Introdução
A organização do
retrato da escola passa pela discussão ou conceito de cultura digital que
permeia a nossa ação enquanto profissionais envolvidos nesse processo de
educação, assim, quando falamos em cultura nos referimos ao modo de vida de
determinado grupo que representa uma etnia, neste sentido, os costumes, os
jeitos, as crenças e o estilo de cada indivíduo caracteriza a sua cultura, além
do mais, tudo o que é cultural é uma produção humana, assim, cultura é tudo o
que é produzido pelo ser humano. Neste âmbito, digital é a utilização de meios
ou mídias para realizar atividades, produções e relacionar-se, ou seja, em outra
concepção é o que nos dá a impressão de ser virtual e com várias
possibilidades. Cultura digital são as formas que o ser humano utiliza para as
suas relações e assim, expressar seus costumes e da sociedade em que vive
aproveitando todas as tecnologias, equipamentos, meios digitais e virtuais que
estão presentes em seu cotidiano. Complementando, cultura vem do latim e
significa cultivar, assim, cultivar é produzir, transformar, uma construção
humana, a dinâmica, o movimento, a mistura, a acumulação, a transmissão de
geração em geração, o trabalho coletivo, a ação e tudo isso uma produção humana
em uma relação com o ambiente natural.
Então
cultura digital, também é uma produção humana ligada à utilização das mídias e
dos recursos tecnológicos que acabam de certa forma mudando as formas de vida,
os comportamentos a partir da evolução, assim, se vivemos em um mundo de
mudança e transformação, vivemos em um mundo construído pelo homem, pois, “foi
permitido ao homem conhecer” e a partir disso precisamos dominar o que temos a
nossa disposição e neste contexto saber viver em um mundo construído a partir
da concepção de digital.
É
com este intuito que pensamos em retratar a EEB Paulo Blasi na concepção
digital, e este retrato parte de um estudo sobre a organização da Unidade
Escolar, sua estrutura, funcionamento, condições de utilização das mídias,
contato com os professores para diagnosticar como é a utilização das
tecnologias em suas práticas pedagógicas e assim construir de forma coletiva o
plano de ação para que a escola esteja inserida no contexto de uma educação
para a cultura digital, sempre lembrado que o ponto de partida para essa ação é
o professor enquanto condutor desse processo e facilitador da produção de conhecimento.
1.
Conhecendo a
Escola
A
Escola de Educação Básica “Paulo Blasi” situa-se à Rua Coronel Pedro Carlos,
803, no Centro de Campos Novos – Santa Catarina. Hoje tem noventa e oito
Professores, entre efetivos e Act´s, uma Diretora e três Assessoras de Direção,
dois Assistentes Técnico-Pedagógico e cinco Assistentes em Educação, para um
total de mil e quatrocentos alunos, divididos em três períodos.
Oferece os Cursos de Ensino Fundamental I e II, até o oitavo ano, Ensino Médio
Inovador, Técnico em Comércio, Magistério e Ensino Médio Regular, sendo os três
últimos apenas no período noturno.
Também oferece o SAEDE Misto (Serviço de Atendimento Especializado aos
deficientes auditivos, visuais e mentais leves) e uma sala multifuncional
equipada para atender aos alunos com deficiência auditiva e visual.
A infraestrutura física passou por duas reformas: uma em 1973 e outra em 2004
com ampliação de suas instalações, adequando-as às necessidades do momento e
suprindo as inúmeras deficiências apresentadas (instalação elétrica,
hidráulica, espaço físico).
A
clientela de nossa Unidade Escolar é composta de diferentes grupos sociais,
econômicos, religiosos e políticos. A minoria dos pais teve acesso aos cursos
de Ensino Médio e Graduação, e a maioria concentra-se nos pais com instrução
primária. Isto se reflete no quadro das profissões desempenhadas,
principalmente das mães que são donas de casa, agricultoras, empregadas
domésticas, boias frias e algumas poucas profissionais liberais e funcionárias
públicas.
O
nível de escolaridade é relativo ao nível cultural, pois há uma grande
diferença em decodificar símbolos e interpretá-los de forma consciente e
crítica. Em termos culturais há muito que se trabalhar e resgatar na comunidade
em geral.
O
êxodo rural é um fenômeno que atinge também a nossa comunidade educativa,
encontramos jovens que emergem dessa complexidade e atualmente desestruturados,
buscam melhores condições de vida no mundo competitivo, e para tal procuram na
escola: conhecimento, crescimento pessoal e capacitação profissional.
Como
predominante citamos as religiões: Católica Apostólica Romana, Assembleia de
Deus, Protestante Luterana, Presbiteriana, Batista, Adventista do 7º dia,
Igreja Universal do Reino de Deus, Quadrangular. Verificamos que muitas outras
religiões aparecem em nossa comunidade, porém em menor número.
2.1 Aspecto Físico
O
prédio de propriedade do governo do Estado situado num terreno de seis mil e
trinta e nove metros quadrados. Apresenta-se em ótimo estado de conservação,
pois no ano de 2006 foi reformada e ampliada, conta com vinte salas de aula,
sendo que o Laboratório de Artes é usado como uma sala de aula, uma Sala de
Recurso (DA e DV);
A
Circulação de entrada e saída é realizada em plenas condições de atendimento.
Professores, funcionários e visitantes têm acesso às dependências da Escola,
pelo saguão principal com hall de entrada e espera. Aos alunos é oportunizada a
circulação pela rampa coberta e adequada ao bom atendimento de todos.
A
Sala de Direção é ampla, dividida em dois ambientes, uma ocupada pela Diretora
Geral e a outra, pelas três Assessoras de Direção equipada com três mesas de
trabalho, três cadeiras, três armários, uma estante, uma poltrona e um arquivo
de aço, um microcomputador ligado a INTERNET, impressora e um aparelho de fax.
A
Secretaria oferece toda a segurança necessária para o registro e arquivo da
documentação da Unidade Escolar. Estão equipados com nove arquivos de aço para
uso de pastas suspensas, dois balcões, quatro escrivaninhas, uma dependência em
anexo com armários para o arquivo passivo, quatro microcomputadores, quatro
impressoras e equipamentos necessários para o uso da WEB SÉRIE.
A
Sala dos Professores oferece condições de trabalho aos mesmos em suas horas
atividades. Contém um armário para o material dos professores, mesa grande para
reuniões, cadeiras, um jogo de sofá, quadro de avisos e em anexo um banheiro
masculino e um feminino, também equipado com dois microcomputadores ligado à
INTERNET.
A
sala dos Assistentes Técnico Pedagógico (ATPs) se localiza no térreo, com uma
mesa, cinco armários, entrada para INTERNET, Acervo de fitas da TV Escola,
aparelho de TV, vídeo e DVD móvel, para utilizar em sala de aula com os alunos,
além de um computador com internet.
Os
banheiros da Unidade Escolar estão distribuídos na construção, em cada
pavimento há um banheiro masculino e um feminino e um com instalações adequadas
para portadores de deficiência física, para atender alunos e professores.
A
Unidade Escolar conta com uma área coberta que serve como local de recreação
para os alunos. O Salão Nobre ou Salão de Atos tem capacidade para expressivo
número de pessoas. É o local onde se realizam as solenidades e eventos sociais
e culturais do Colégio.
Os
Laboratórios de Ciências Físicas, Químicas e Biológicas está devidamente
equipado com balcões fixos e pias; o de Informática está equipado com 20
microcomputadores e instalação de INTERNET; o de Artes não está equipado sendo
utilizado como sala de aula para suprir a demanda dos alunos.
A biblioteca da
Unidade Escolar contém um bom acervo e o mesmo está acomodado em prateleiras de
aço.
2.2
Material Didático Pedagógico
É
adquirido de acordo com os recursos que a escola disponibiliza, para o atendimento
das necessidades didático-pedagógicas aliado ao profissional competente para o
bom desempenho de suas atividades docentes. Neste aspecto acreditamos que a
escola atende satisfatoriamente as exigências dos tempos modernos. Conta com:
• Três retroprojetores;
• Três globos terrestres e globos terrestres adaptados em relevo para atender
alunos cegos;
• Mapas políticos, físicos e históricos;
• Oito aparelhos de televisão;
• Quatro aparelhos de DVD;
• Dois aparelhos de som grandes;
• Oito aparelhos de CD micro system;
• Dois grampeadores industriais;
• Um equipamento móvel para acondicionar kit de laboratório;
• Dois microscópios;
• Uma balança de precisão elétrica;
• Dois microfones profissionais;
• Um microfone simples;
• Acervo de fitas da TV Escola com 250 unidades, 18 fitas de literatura e 50
DVD/ TV Escola.
• Kit de som
• Três Câmeras fotográficas digitais;
• Três notebooks;
• Seis impressoras;
• Data Show – Projetor Multimídia (SED);
• Duas máquinas de Xerox (SED);
• Um ginásio de esportes coberto, quadra e áreas externas para a prática de
Educação Física.
• Laboratório de Ciências exatas;
• Laboratório de Informática;
• Biblioteca Escolar;
• Uma filmadora.
Com
isso, conhecemos a organização da instituição e o que ela dispõe para a
possibilidade de utilização e um olhar a partir de uma educação na cultura
digital.
2. Diagnóstico
A
partir das informações sobre a Unidade Escolar pensamos em retratar a escola
dentro do contexto de cultura digital, organizando um primeiro contato com os
professores para diagnosticar como ocorre o uso das tecnologias e mídias
digitais, observando o entendimento dos professores sobre a importância do uso
das tecnologias em suas práticas pedagógicas e o impacto que elas provocam no
cotidiano escolar.
Para
a construção dessa análise pensamos ser conveniente conhecermos como o
professor está utilizando as ferramentas tecnológicas e neste contexto inicial
levar o professor a perceber o potencial das tecnologias e em que sentido elas
contribuem para o processo ensino-aprendizagem.
Posterior
a esse contato, o professor será capaz de perceber que o seu aluno já domina
muitos recursos tecnológicos e que é preciso aproveitar isso em suas
atividades. Dessa forma primeiro o contato com o professor e que ele próprio construa
suas táticas e alternativas de utilização das mídias junto aos seus alunos.
Pensamos assim, pois, muitos profissionais ainda não possuem familiaridade com
os recursos digitais e assim sentimos a necessidade de primeiro trabalhar e
conhecer o professor e depois pensar no aluno que é capaz de produzir
conhecimento com a utilização das mídias.
3.
Questionário
O levantamento das
informações sobre a cultura digital na escola será feito a partir de um
questionário direcionado ao corpo docente e registrado com o uso das
tecnologias, a partir das seguintes perguntas:
Caro colega, estamos realizando o levantamento de informações sobre a cultura
digital na escola. Precisamos da sua ajuda para fazê-lo. Formulamos algumas
questões que julgamos importantes para cumprir a atividade sugerida pelos
tutores e na tentativa de melhorar as atividades com o uso das tecnologias.
Desde já agradecemos a sua colaboração.
1 - Você utiliza as mídias e
ferramentas digitais na sua prática pedagógica?
Sim (
)
Não ( )
1.1 - Se respondeu sim, como? Quais?
1.2 - Se respondeu não, por que?
2 – Você encontra dificuldades na utilização das mídias?
( )
Sim
( ) Não
2.1 – Se respondeu sim, como? Quais?
3 – Você concorda que o uso das tecnologias facilita o processo
ensino/aprendizagem?
( )
Sim
( ) Não
Por que?
4. Análise dos Resultados e Problematização
Do
total dos participantes (98 docentes), conseguimos retorno de apenas 30%, até
porque nossa escola funciona nos três períodos e nós professores cursistas não
estamos com nossos colegas em todos os dias e percebemos também que a recusa de
alguns é porque temem serem julgados (mesmo a pesquisa sendo anônima).
Questionário:
Na
primeira pergunta sobre o uso das TDIC na escola, 99% responderam que sim. No
desdobramento sobre quais mídias eram utilizadas a resposta foi: TV,
Multimídia, Sala de Tecnologia, Computador, Internet, Celular, Vídeos, Chat, Tablet,
E-mail, Lousa Digital, “Jogos Educativos”, Aparelho de Som e Câmera Digital.
Quanto
à segunda pergunta, “se você encontra dificuldades na utilização dos TDIC”,
obtivemos quase um empate: 49% responderam que sim e 51 % responderam que não,
sendo que as dificuldades apresentadas foram quanto à:
● Estrutura e funcionamento dos equipamentos e acessórios.
● A escola não possuir sala ambiente.
● Poucas aulas na semana.
● Agendamento do laboratório.
● Conexão com a Internet (velocidade).
● Familiaridade com as ferramentas disponíveis.
Na
questão três o nosso foco era saber dos docentes o quanto ele entende a
importância das TDIC no processo do ensino aprendizagem e também o quanto o seu
uso o facilita, sob esse aspecto tivemos 100% de anuência apenas com algumas
considerações que vimos por bem citar:
●
Se usado de forma correta.
●
Aproximação da linguagem do aluno e envolvimento.
●
As mídias são mais atrativas.
●
Meio rápido e eficaz no trabalho dos conteúdos.
●
Aulas criativas.
●
Facilita a pesquisa e amplia as informações.
A partir da análise das questões, percebemos que uma das
maiores dificuldades dos professores quanto à utilização das mídias é
justamente a dificuldade de manuseio de alguns recursos, ou seja, o
conhecimento e a familiaridade das ferramentas e mídias disponíveis na escola e
os aplicativos. Assim, nossa ação será permeada pela seguinte problemática:
Como proporcionar ao professor maior familiaridade com as mídias disponíveis na
escola a fim de diminuir as dificuldades gerando oportunidades de aplicação e
ampliação das TDIC?
A partir desse contexto e das opiniões dos docentes que
entendem a importância da utilização da tecnologia como diferença nas práticas
pedagógicas, propomos a organização de atividades práticas dentro do espaço de
socialização de conhecimentos, troca de experiências e trabalho coletivo
mediado pela motivação de que podemos sim tornar o espaço escolar um local onde
é possível reparar e não apenas olhar, assim, tornar esse espaço um espaço da
beleza, do encantamento. Segundo Saramago “Se podes ver, olhe, se podes olhar,
repare”, ou seja, ir além, reparar um mundo de possibilidades e pensar na
escola como um espaço para habitar, um espaço humano, um espaço que pode viver
uma educação para a cultura digital.
5. Experiências
Relatamos
aqui algumas experiências de alguns Professores. A primeira é da Professora
Alessandra Alves de Carvalho, da disciplina de Língua Inglesa:
Utilizo o projetor quase todos os dias como uma
ferramenta que me auxilia a deixar minhas aulas mais atraentes e que possa,
assim, estimular e despertar o gosto pela Língua Inglesa. Trabalho com imagens,
vídeos, músicas, jogos, vídeo aulas, etc.
Percebo que as aulas realmente chamam mais a
atenção quando utilizo o multimídia, mas não sei se realmente contribuo para
uma nova prática pedagógica...
Enfrento algumas dificuldades
para o uso desta tecnologia diariamente. Sou professora de E.F. Séries Finais e
E.M. Noturno, leciono três aulas de 45 min. e duas de 40 semanalmente. Preciso
montar e desmontar o projetor multimídia cinco vezes por período e isso se
torna desgastante. Além disso, durante o dia as salas ficam muito claras o que
acaba dificultando o uso do mesmo.
Tento melhorar minha prática
pedagógica, tornar minhas aulas mais atraentes, pois está cada dia mais difícil
"prender a atenção" de nossos alunos na sala de aula.
A
Professora Ana Maria Maracci dos Santos, da disciplina de Biologia no Ensino
Médio Inovador também nos dá a sua colaboração:
Tenho usado as tecnologias para
incentivar os alunos ao estudo. Fico mais perto da realidade em que eles se
encontram, principalmente, no uso dos celulares. Neste momento da vida deles é
um instrumento inseparável, não conseguem ficar sem ele. Portanto decidi usar a
meu favor e deixei usar na sala de aula da seguinte maneira:
·
Aula
de laboratório sobre a morfologia das Angiospermas.
·
Observar
raiz, caule, flor, fruto, semente, folha.
·
Fazer
desenho de cada estrutura indicando as suas partes.
Depois da explicação de cada parte,
usando um painel demonstrativo, os alunos fotografavam o painel. Desenhavam as
suas amostras (folhas, frutos, raízes, caules, sementes, flores) verdadeiras e
com a imagem nos celulares iam nominando as estruturas desenhadas. Os alunos
gostaram muito desta atividade.
Também conversamos com a Professora
Andressa Dotta, da disciplina de Artes:
Como os alunos hoje em dia estão
muito ligados na tecnologia apresentam certo domínio da ferramenta, porque não
juntar a teoria coma a prática? Eles estão “conectados”, tem necessidade de
mexer, procurar...
Podemos explorar o uso dos computadores, da
máquina fotográfica, da filmadora, dos celulares (com fins didáticos).
Estaremos melhorando a percepção visual, a linguística, a interpretação, a
comunicação. Quando eles usam estes instrumentos ficam mais ligados, mais
interessados no nosso trabalho.
Como exemplo de atividade ajudei as
professoras de Língua Inglesa no trabalho em que elas pediram a produção de um
Clip Musical.
Os alunos escolhiam uma música,
traduziam e produziam o clip. Esta atividade foi muito interessante, surgiram
ótimos clips. Atualmente estou criando, junto com os alunos um Link para
acessar no celular em que eles poderão conversar com os professores, acessar
bibliotecas virtuais por exemplo. Gosto muito de utilizar as tecnologias, elas
valorizam o meu trabalho.
A Professora Sueli de Godoi, da disciplina de Língua Portuguesa também
nos conta sua experiência:
Trabalhando
com variação linguística com os 6ºs anos, levei a letra da música Saudosa
Maloca do Adoniram Barbosa, depois de ter trabalhado todos os vocábulos, os
próprios alunos sentiram necessidade de ouvi-la. Baixei no celular e coloquei
em cada sala pra eles, alguns até quiseram compartilhar, pois alguns pais
também já a conheciam.
A Professora Kátia Aparecida Antunes
Fronza, da disciplina de Matemática no Ensino Médio Inovador, nos conta:
Utilizei
a lousa digital no laboratório de informática nas 1ªs séries para elaborar o
plano cartesiano e também resolver funções de 1º e 2º graus, e nas 2ªs séries
para trabalhar matrizes, através do jogo batalha naval. Foi muito interessante
perceber o interesse dos alunos além da sala de aula e sem o livro didático. A
participação deles foi muito boa e, depois desta experiência, tenho tentado
trabalhar todos os assuntos da mesma forma.
7. Socialização
Para
divulgar e socializar as atividades desenvolvidas no curso, criaremos um Blog
em que divulgaremos as atividades que estamos desenvolvendo. Também
socializaremos experiências significativas desenvolvidas na Unidade Escolar com
a utilização das mídias e dos recursos tecnológicos, dessa forma, pretendemos
mobilizar os professores e alunos para melhor aproveitamento das Tecnologias de
Informação e Comunicação e aos poucos suprir as dificuldades e resistências que
muitos professores possuem ao se pensar em educação na cultura digital.
8.
Conclusão
A
partir desse retrato da escola e das atividades propostas buscamos levar para
escola o conceito e a importância da educação ligada à cultura digital. De
certa forma, nossos alunos nativos digitais já estão familiarizados com as
tecnologias e o professor como mediador precisa conduzir o aluno para que ele
utilize o que sabe de forma correta e significativa, sempre ao seu favor. Neste contexto, a nossa preocupação e
mobilização é no sentido de propiciar aos professores momentos de socialização
e troca de experiências no uso das mídias, assim, o objetivo maior é que o
professor descubra aos poucos o que é possível desenvolver a partir da cultura
digital em seus momentos de aprendizagem e prática pedagógica.
A
escola em sua realidade possui muitas experiências importantes em que há a
utilização dos recursos midiáticos, mas precisa ampliar esses momentos com
trocas, contatos, divulgação, a fim de que os profissionais com dificuldades
sintam o prazer de aproveitar e melhorar suas práticas e do mesmo modo
entusiasmando seus alunos para uma educação de qualidade.
9. Referências Bibliográficas
PPP da Escola de Educação Básica Paulo
Blasi – Campos Novos, SC, 2014.
SARAMAGO, José.
Ensaio sobre a cegueira. Companhia das Letras, Rio de Janeiro, 1995, 312p.